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Com missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, e concelebrada por diversos sacerdotes, a obra de restauração da Catedral São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, será inaugurada no dia 1º de julho, às 10h. Depois de um ano e meio de obra, os petropolitanos e turistas terão a oportunidade contemplar toda beleza arquitetônica, artística, cultural e histórica da Catedral de Petrópolis.
Entre as novidades que a inauguração trará, está a visita a uma galeria autoexpositiva, com peças raras e sacras que fazem parte do patrimônio da Catedral. Farão um passeio por uma passarela instalada sobre as cúpulas e a visita ao magnífico telhado. Durante este passeio, por meio de monitores vão conhecer a história da Catedral e ver um holograma que contará a história de construção da igreja.
Os visitantes também terão a oportunidade de chegar até a torre abaixo do sino e nas varandas nas laterais da Igreja, onde terão uma visão espetacular da cidade. Na parte externa da Catedral, além de apreciar todo conjunto arquitetônico, os visitantes vão poder visitar a praça ao lado da igreja, totalmente restaurada e com a instalação da imagem de Nossa Senhora das Graças ao seu local original, quando do início da construção em 1876. A proposta é dar ao local o nome como era conhecido no tempo do Império: Praça dos Cocheiros, fazendo um resgate histórico do local.
Aprovada pelo Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura, e financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 13 milhões, a obra teve como objetivo promover o reforço estrutural da Catedral, a restauração de todo o patrimônio artístico e arquitetônico do imóvel. “O reforço estrutural foi importante porque, com as chuvas de 1988, houve uma movimentação de terra no solo da igreja, causando rachaduras nas paredes da Catedral. Não havia risco de desabamento iminente, porém, se a obra não fosse realizada agora, poderia ocasionar no futuro a interdição do prédio”.
O bispo ressaltou a importância da parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desde a Superientendência do Rio de Janeiro ao Escritório da Região Serrana, que desde o início aprovou a restauração da Catedral. Ele destacou ainda o apoio da Prefeitura Municipal de Petrópolis, na realização de serviços fundamentais da área externa da igreja, como a recuperação do jardim e da Rua São Pedro de Alcântara.
O bispo diocesano disse que a obra de restauração da Catedral de Petrópolis contou com a participação de várias empresas e trabalhadores especializados. “Não podemos esquecer de ninguém neste momento. Desde os trabalhadores do canteiro de obra aos técnicos e coordenadores. Todos trabalharam com afinco para entregarmos à cidade de Petrópolis este patrimônio, que, além de ser um centro religioso – por ser a igreja mãe da Diocese – é também um patrimônio artístico e cultural brasileiro”, afirmou.
Dom Gregório Paixão lembra que na Catedral há o Mausoléu Imperial, onde estão os restos mortais do Imperador Dom Pedro II, da Imperatriz Dona Teresa Cristina, da Princesa Dona Isabel e de seu esposo, o Conde d’Eu. “O Mausoléu foi totalmente restaurado e devemos sempre lembrar que o Imperador e a Princesa foram os primeiros entusiastas e benfeitores da construção da Catedral de Petrópolis”, afirmou o bispo.
Por Rogério Tosta