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Naquela noite santa do nascimento do Senhor, a Virgem Maria, sua mãe santíssima, o enrolou em faixas e o colocou numa manjedoura (Cf. Lc 2, 7).
A quem pertencia a manjedoura? Ela ficava nas estrebarias onde os animais dos viajantes permaneciam, enquanto seus donos eram acolhidos nos alojamentos da época. Feita na pedra ou de madeira ela se tornou um dos grandes símbolos de Natal, e que, no primeiro domingo do advento, muitos cristãos deixam-na vazia para receber a imagem do Rei dos reis.
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Simplicidade e pobreza mostram o que Deus escolheu para nos dar um caminho de espiritualidade para 2019: o desprendimento. Não se trata de renunciar sua casa, seu carro, seu trabalho, seu dinheiro ou qualquer bem que você possua. Trata-se de não apegar-se aos bens, mas se utilizar deles para viver o bem do outro, especialmente os mais necessitados.
Quando se está apegado fica difícil caminhar em direção às necessidades das pessoas. Mesmo que se tente, o fardo se torna pesado, o cansaço se faz presente, o desânimo chega, e, verdadeiramente, não se está livre para o outro. O desprendimento me faz livre para amar verdadeiramente, pois não há bem maior do que se dar. Os bens passam, eu e as pessoas que amamos de certa forma também. Quando perdemos algo a que estamos apegados, mesmo que temporariamente, a perda traz desespero, tristeza e falta de sentido na vida.
A manjedoura nos lembra que em 2019 precisamos levar uma vida mais simples e, consequentemente, desprendida dos bens que passam. Acredite, você será mais feliz. Cuide bem do que você possui, mas com a espiritualidade do desprendimento. Comece por uma atitude que invade muitas pessoas neste tempo: doação de roupas. Abra o guarda-roupa e veja nele o que te prende. Desprenda-se! E, como meta de 2019, aplique esta atitude em tantas coisas que em 2018 fixaram teu coração naquilo que passa, e, perdeu-se a oportunidade de amar mais a Deus e as pessoas.
Feliz oitava de Natal.