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O Amor transcende o nosso tempo, mas está presente onde vivemos. Até em nossos relacionamentos (amizade, namoro, matrimônio…) o Amor ali se encontra. Devemos sempre buscá-lo na convivência com os amigos, no namoro e no matrimônio também.
Como posso, então, viver esta vocação ao Amor?
Primeiro tenho que considerar a verdade que orienta meu amor por esta pessoa: só Deus, que é Amor, pode saciar a minha sede de amar e ser amado. Então, meu amor por esta pessoa crescerá na medida em que o amor de Deus cresça em minha vida.
Nesta dinâmica do Amor está todo o sentido da vida a dois. A pessoa não será objeto de prazer, mas uma descoberta do amor de Deus. Nossa vocação não se encerra em si mesma, mas se realiza no amor de Deus. Toda contrariedade que surja é ponte para unir, e não muro que separa. As perdas e os ganhos estão presentes na vida a dois, mas, só no Amor de Deus, poderão reconhecer que a esperança prevalecerá.
Temos muitos medos, especialmente o medo de amar, pois, para a cultura atual, o amor assume a forma volúvel de se viver. Isto distorce a essência do amor e tira a credibilidade nele. Mas, o Amor é autêntico é duradouro e permanente. O casal encontrará este amor pela decisão firme e fiel de se manterem juntos no amor de Deus.
Por isso, o namoro requer decisão pelo que é estável e próprio desta fase: cultivar a modéstia no vestir e nos gestos de carinho; a castidade como firme propósito de santificação; permitir-se a ausência temporária, devido a tantos fatores como a necessidade de estar trabalhando, de se estar com a família, com o pai, a mãe e os irmãos; não excluir os amigos, especialmente os casais de namorados que são amigos; frequentarem a Igreja juntos.
O Amor no tempo do namoro deve transcender a relação entre os dois e tocar os familiares, amigos, trabalho, estudo, a vida na Igreja. Isto é bom e saudável para o namoro se fortalecer e gerar futuras famílias sadias.
Leandro Soares
CMVD.
Acesse também: O Tempo do Namoro